Um cão era tão fiel que a mulher poderia deixar seu bebê com
ele e sair para cuidar de outros assuntos. Ela sempre voltava e a criança
dormindo profundamente com o cão fiel cuidando. Um dia algo aconteceu.
A mulher, como de costume, deixou o bebê nas
"mãos" deste cão fiel e foi às compras. Quando ela voltou, ela
descobriu uma cena bastante desagradável, não era uma bagunça total. Berço do
bebê foi desmantelado, suas fraldas e roupas rasgadas com manchas de sangue por
todo o quarto onde ela deixou a criança e o cão. Chocada, a mulher perdeu o
chão.
De repente, ela viu o cão fiel saindo de debaixo da cama.
Ele estava coberto de sangue e lambendo sua boca, como se tivesse acabado de
uma refeição deliciosa.
A mulher ficou com raiva e concluiu que o cão tinha devorado
o bebê. Sem pensar muito, ela bateu no cão com uma madeira até a morte. Mas,
como ela continuou procurando os "restos" de seu filho, ela viu uma
outra cena. Perto da cama estava o bebê que, apesar de estar no chão, estava a
salvo e sob a cama uma serpente em pedaços. Foi uma batalha feroz entre a cobra
e o cão, que agora estava morto. Então a realidade veio à mulher, que entendeu
o que aconteceu na sua ausência. O cão lutou para proteger o bebê da cobra
faminta.
Era tarde demais para ela agora para fazer as pazes, porque
na sua impaciência e raiva, matou o cão fiel.
Quantas vezes julgamos mal as pessoas e as rasgamos em
pedaços com palavras duras e ações antes de ter tido tempo para avaliar a
situação? Quantas vezes a julgamos por mínimas coisas?
As pessoas elas tem uma história de vida e não só "uma
ou umas paginas" que você as vezes
ler.
E essa história as vezes são formadas por sofrimentos,
tristezas, angustias, por coisas que só o próprio dono da história sabe. Não é
simplesmente chegar e olhar, analisar e concluir. É olhar além e entender o
porque que a pessoa fez isso ou aquilo. Precisamos fechar os olhos do
julgamento e abrir os olhos do amor para que pessoas não morram ou sejam
feridas com nossas atitudes de condenação.
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